LAURA PINHO E FABIANO LOPES.

REGIÃO DO MUNIM = Na região do Munim, surge os novos políticos, os decendentes de avós, e pais, que tiveram varios mandatos, como por exemplo na cidade de Morros, temos o político respeitado que teve mais de um mandato, que se chama Ribamar Lopes, que para lhe substituir tem o seu filho Fabiano Lopes, que já foi vice-prefeito e trabalha para disputar as próximas eleições municipais.

Já na cidade de Cachoeira Grande, surge Laura Pinho, que é filha do ex-prefeito Tonhão, e se prepara para disputar as próximas eleições municipais na cidade de Cachoeira Grande, o seu pai Tonhão, é um político que teve também mais de dois mandatos como prefeito na cidade de Cachoeira, enfim uma nova expressão ‘nova política’ já está no discurso de muitos políticos que querem se apresentar de ‘cara nova’ ao eleitor. Mas a nova política é muito mais do que um discurso, é um posicionamento!

Em estudos qualitativos, os cientistas do IPO – Instituto Pesquisas de Opinião questionaram eleitores de diversas cidades do Rio Grande do Sul sobre o significado da nova política. Afinal de contas, a nova política está associada a um comportamento (que pode vir de um político já conhecido) ou a uma imagem (ser uma cara nova na política)?

Para o eleitor, a nova política é, antes de tudo, um novo comportamento. Está associada à expectativa em relação a quem ele destina o voto. Para o eleitor, o conceito de nova política é repleto de esperança, de crença nas pessoas de bem. A maior parte dos eleitores acredita que há mais pessoas honestas do que desonestas e, para tanto, é necessário estabelecer novos critérios de seleção dos representantes a serem eleitos.

O eleitor não confia nos políticos, mas quer confiar em uma pessoa, quer depositar seu voto em quem não esteja associada às velhas práticas políticas, o que o eleitor chama de velha política: políticos que fazem conchavos, que visam ao seu próprio interesse, que não cumprem o prometido, são arrogantes e nem recebem o eleitor depois de eleitos.

Para conceituar a nova política o eleitor define características:

– Honestidade: diante de tantos escândalos de corrupção, a honestidade é a principal característica desejada. O caráter é o centro do debate. O eleitor não acredita no argumento de que a honestidade não deveria ser exigida como característica por ser um princípio-base de qualquer político. O caráter dos políticos tem sido questionado pela ausência de princípios, de escrúpulos e a nova política deve retomar a essência, a ideia de que um gestor público atua em prol da coisa pública e fala sempre a verdade.

– Transparência: Característica que está associada à honestidade e ao caráter. Quem atua na nova política deve ter a consciência de que é um servidor e não deve se servir de privilégios. Deve servir a sociedade e ter a clareza de que tudo o que administra é da sociedade. Neste contexto, a prestação de contas deve ser uma prática, deve estar no DNA.

– Compromisso com a palavra dada: O novo político precisa ser honesto e transparente, mas precisa ter condições de só prometer o que pode cumprir. O eleitor sabe que muitos políticos não são apenas demagogos, mas incompetentes: prometem o que não podem cumprir ou o que nem é de sua alçada. Citam casos de vereadores ou deputados que apresentam propostas de prefeito ou governador.

– Simplicidade: É a característica que agrega todas as demais características e dialoga subjetivamente com a imagem, com o estereótipo físico do candidato. Se o candidato tem caráter, é honesto, transparente e cumpre o prometido será alguém que fala em nome da sociedade, um membro da sociedade: “Gente como a gente”. Neste contexto, o eleitor não imagina um candidato engravatado, com gel no cabelo e postura soberba.

O eleitor pressupõe que o novo político deve ter a simplicidade de um vendedor, que agrada ao cliente, atende às suas necessidades e está sempre pronto para ajudar.

O desejo do eleitor é simples, muito simples: quer votar em quem sabe o que fazer e faz o certo! Resumindo: a nova política pressupõe um candidato honesto, que cumpra o prometido, que tenha capacidade (sabe o que precisa ser feito), tenha transparência nas suas ações e que não se corrompa.