MARANHÃO – Depois de 16 meses suspensas pela pandemia, as aulas presenciais nas escolas públicas do Maranhão foram retomadas nesta segunda-feira (02). O secretário de Educação do Maranhão, Felipe Camarão, fez questão de acompanhar in loco a retomada das aulas presenciais.
“Eu estou aqui me deslocando entre escolas, estou acompanhando o retorno presencialmente também com as nossas equipes que estão espalhadas por várias escolas não só de São Luís como de todo o Maranhão. O retorno tem sido positivo, muito tranquilo, muito sereno. Estudantes, professores, servidores, todos muito conscientes sobre esse retorno, a necessidade desse retorno, e acima de tudo, todo mundo voltando fazendo a sua parte. Protocolo rígido de biosegurança, escolas preparadas, sabão, álcool em gel, uso de máscara, distanciamento. O retorno é híbrido, então os estudantes estão tendo hora/aula nas escolas. E hora vão ter aula de casa mesmo, continuarão com o ensino remoto nesse primeiro momento, até que as coisas gradativamente vão se normalizando e a gente consiga fazer o retorno 100% presencial”, disse Camarão em entrevista ao programa Ponto Final na Rádio Mirante AM.
Camarão reforçou que nesse primeiro momento será adotado o rodízio, onde uma parte dos alunos acompanhará hoje a aula presencialmente e a outra através do ensino remoto, no outro dia os papéis serão invertidos, quem esteve em casa, vai para para a escola e quem foi esteve no presencial vai para o remoto.
“É em forma de rodízio, ou seja, alguns dias parte dos estudantes estarão nas escolas e no outro dia serão outros estudantes. Cada escola, nós demos a liberdade pedagógica para definir de acordo com a sua infraestrutura e sua realidade e com o seu colegiado. O que nós queremos é recuperar o vínculo do estudante com a escola. Inclusive eu faço uma ressalva. Mesmo aqueles estudantes que não estavam desenvolvendo duas atividades remotas por algum tipo de dificuldade eles podem voltar agora. Nós temos um plano de recuperação de aprendizagem de conteúdo, plano de estudo para que todos possam voltar”, explicou Felipe Camarão.
