MARANHÃO – O promotor de justiça aposentado Raimundo Reis Vieira, de 85 anos, sequestrado noite de terça-feira (23) quando saía de uma de suas casas, no bairro Sol e Mar, em São Luís, já foi localizado. Em operação policial realizada na madrugada desta sexta (26), o cativeiro foi estourado e a vítima foi resgatada com vida. Ele estava em um cativeiro na zona rural de São Luís.
Uma força-tarefa montada pela Polícia Civil e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público do Maranhão (MP-MA) conseguiu descobrir o local onde a vítima estava presa. Os sequestradores exigiam a quantia de R$ 200 mil para libertar o promotor.
Raimundo Reis foi resgatado por volta das 3h de hoje e levado à Superintendência Estadual de Investigações Criminais do Maranhão (SEIC) onde se reencontrou com a família em um momento de muita comoção.
O empresário tem casas de aluguel e comércio na região do Sol e Mar, onde foi sequestrado.
Três detentos do Sistema Penitenciário suspeitos de envolvimento no sequestro estão sendo ouvidos.
O sequestro
Dois criminosos encapuzados sequestraram o promotor Raimundo Vieira quando ele trafegava pela Avenida Sol Nascente, no bairro Sol e Mar, em São Luís, na tarde da última terça-feira (23).
Eles renderam o promotor aposentado e seguiram no carro dele até o Habitacional Cohab IV, onde o veículo foi abandonado.
Horas depois, os bandidos entraram em contato com a família da vítima para tentar arrancar dinheiro. A companheira e a filha de Raimundo Reis eram as duas pessoas que falavam com os criminosos quando eles entravam em contato. Neste momento, a polícia entrou no caso passando a monitorar as chamadas.
Os criminosos deram uma falsa informação sobre o cativeiro. O local exato era a cerca de 26 km de distância, na Vila Maracajá, na zona rural de São Luís.
O Ministério Público do Maranhão chegou a emitir nota informando que desprendeu todos os esforços para solucionar o sequestro do promotor de justiça aposentado.
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Coordenadoria de Assuntos Estratégicos e Inteligência (Caei) entrou no caso para atuarem em conjunto com a Secretaria da Segurança Pública, responsável pelas que investigações.
(FONTE: GILBERTO LIMA)