STF.

BRASÍLIA – Muito se questionou ao longo das eleições do ano passado o posicionamento de alguns ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Para aliados do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, que não teve um bom relacionamento com os ministros, o STF foi tendencioso e prejudicou a gestão de Bolsonaro.

As críticas também ocorreram pelo fato de que dos atuais 11 ministros do STF, sete terem sido indicados nos governos do PT, ou seja, pela ex-presidente Dilma Rousseff e pelo atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Como a idade limite para a atuação na corte é de 75 anos. Em 2023, completam essa idade os ministros Ricardo Lewandowski e Rosa Weber. Desta forma, caberá então ao atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva a indicação de dois novos nomes.

No entanto, o quadro de ministros indicados pelo PT não irá aumentar, uma vez que os dois que irão deixar o STF em 2023 também foram indicados pelos governos do PT.

Em maio quem se aposenta compulsoriamente será o ministro Ricardo Lewandowski, que foi indicado em 2006 pelo próprio Lula. Já em outubro será a vez da ministra e atual presidente do STF, Rosa Weber, que foi indicada em  2011 pela ex-presidente Dilma Rousseff.

Sendo assim, em 2023, logo no seu primeiro ano de novo mandato, Lula indicará dois ministros para o STF. O atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, é um dos nomes cotados, mas internamente a pessoas mais próximas o maranhense tem dito que prefere disputar a Presidência da República em 2026.