MARANHÃO – Nosso início de governo tem sido muito intenso. Sabemos que temos pontos específicos a observar. No entanto, em um contexto geral, nada pode esperar. De toda forma, seguimos um planejamento que nos permite manter o estado equacionado e em condições de avançar de forma consistente.
Neste sentido, a aproximação com o governo federal tem sido fundamental. Semana passada, estivemos mais uma vez em Brasília, para outra etapa de encontros e de discussões acerca de possibilidades para o nosso estado. Não temos tempo a perder. Então, principalmente neste momento, mostramos à União nossas necessidades e que pautas nos interessa discutir com mais celeridade.
Fizemos questão de estar presentes durante a posse do novo presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), Aloizio Mercadante, para reafirmar nossa boa relação com a instituição e apresentar projetos que ajudarão no desenvolvimento do Maranhão, com financiamentos que gerem emprego, renda e garantam o respeito à sustentabilidade ambiental. Logo depois, junto a outros seis governadores, reuni com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para discutirmos sobre a recomposição fiscal dos Estados, que perderam receita devido à redução do Imposto de Circulação de Mercadorias ou Serviços (ICMS) sobre combustíveis, energia elétrica e telecomunicações. De lá, fomos ao Supremo Tribunal Federal (STF), onde seguimos discutindo sobre a queda na arrecadação, que interferiu sobremaneira na aplicação de políticas públicas nos estados.
No Ministério da Integração Nacional, reunidos com o ministro Waldez Góes, mostramos as consequências causadas pelas chuvas em várias regiões do estado. Tanto que a União reconheceu a situação de emergência nos municípios de Paço do Lumiar, Raposa, São José de Ribamar e São Luís. Informamos ao ministro que, atentos às primeiras ocorrências, criamos o Comitê Gestor de Prevenção e Assistência às Populações Vítimas das Chuvas (CPAV), que tem atuado de forma muito eficiente, evitando danos maiores à população. Imediatamente, o ministro determinou que a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil desenvolva no Maranhão ações de prevenção, assistência e controle de enchentes.
Nosso grande objetivo é garantir segurança ao maranhense, antecipando eventuais situações que, por vezes, deixam marcas. Por fim, ainda estivemos com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, estreitando as relações entre o Maranhão e o governo federal; e com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, sobre perspectivas para o estado, como investimentos na área de petróleo e gás.
Fechamos a semana em São Luís, lançando o programa Gestão de Manutenção Rodoviária 2023, que vai recuperar e dar manutenção a 5.876 km de estradas, alcançando 13 regionais de todo o estado. Um investimento de cerca de R$ 430 milhões que significará um salto de qualidade na trafegabilidade em nossa malha viária.
Nossas equipes estão em campo e tenham a certeza de que, com tudo ao seu tempo, teremos um Maranhão cada vez mais desenvolvido, socialmente justo e de oportunidade para todos.
(Por Carlos Brandão)