BRASÍLIA – O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mesmo diante da baixa popularidade da sua gestão, a pior entre todos os três governos, vai abrindo cada vez mais espaço para o seu partido e os seus.
Com a saída de Nísia Trindade do Ministério da Saúde, Lula convidou Alexandre Padilha para o posto. Com isso, a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência, pasta responsável pela articulação política do governo, ficou “acéfala”.
Diante da lacuna, Lula, que tem recebido muitas críticas pela falta de articulação política do governo, optou por um nome que pode agravar a situação, escolheu a deputada federal e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, para o cargo.
O presidente foi aconselhado por aliados a escolher um nome de partidos do Centrão para fazer a relação com o Congresso Nacional, porém não acatou a sugestão e manteve a pasta com o PT.
Com a indicação de Gleisi Hoffmann, o PT deve passar por um processo de escolha para um presidente-tampão. O PT passará por eleições em julho deste ano e, para isso, precisará de um novo mandatário. O partido tem cinco vices-presidentes: o deputado federal José Guimarães (PT-CE), o ex-deputado José Geraldo, o ex-ministro Luiz Dulci, o senador Humberto Costa (PT-PE) e o prefeito de Maricá (RJ), Washington Quaquá.







