Pela primeira vez o governador do Maranhão meteu a cara para admitir que pode ficar até o final do mandato no cargo.
MARANHÃO – O governador Flávio Dino, através de uma entrevista ao Jornal Pequeno, na edição desta terça-feira, (9) de julho. Fala de três possibilidades sobre seu futuro político para 2022.

Flávio Dino citou vários exemplos de governadores que ficaram no cargo, como Pedro Neiva de Santana, Nunes Freire, Luiz Rocha, José Reinaldo Tavares e Roseana Sarney.

Porém, não descartou a possibilidade de sair para disputar uma vaga ao parlamento, podendo ser deputado estadual, federal ou senador. E já não falou com tanta empolgação sobre a disputa pela presidência da República. Agora veja a entrevista do governador abaixo:

Jornal Pequeno – Afinal, o senhor pretende disputar a Presidência da República, em 2022?

Flávio Dino – Neste momento, meu foco número 1, meu foco principal, meu foco que me move de manhã, de tarde e de noite é a tarefa de continuar transformando o Maranhão e melhorando a vida da população.

É claro que, lá adiante, em 2022, nós teremos mais um processo eleitoral, se Deus quiser. E eu estarei participando dele. Poderei participar de três formas. Forma número 1: continuando no governo do Maranhão até o final do meu mandato. É uma hipótese. O ex-governador Ricardo Coutinho, da Paraíba, fez isso e hoje preside a Fundação João Mangabeira, do PSB. O ex-governador José Reinaldo também fez isso. É uma hipótese. Segunda hipótese: saio em abril de 2022 e me candidato a um cargo no Congresso Nacional: ou no Senado ou na Câmara.

Terceira hipótese: em havendo algum tipo de articulação nacional, no campo da esquerda, no campo popular democrático, e isso resultando numa convergência ampla, que é a minha tese, em torno de determinados nomes que consigam de um modo unificado representar o nosso pensamento, e se eu tiver a possibilidade de ser um desses nomes, é claro que poderei desempenhar esta tarefa. Mas não é algo que eu planeje como foco principal e exclusivo. Porque, simplesmente, não depende de mim.

JP – Mas há uma movimentação sua com vistas a uma maior projeção na política nacional?

FD – O que é fato é que, como disse, a alternativa 1 e 2 dependem exclusivamente de mim. A alternativa 3, não. Depende de Deus, da vontade de um monte de gente, de um monte de partidos, e é claro que eu sou uma pessoa centrada, equilibrada, com o pé no chão, e não me dedico a uma coisa que não depende de mim. Depende de uma montanha de gente. Agora, as três hipóteses, graças a Deus, existem.