MARANHÃO – Em artigo publicado na Folha de São Paulo, nessa sexta-feira (17), com o título “O retorno às aulas e seus desafios”, uma das maiores especialistas em assuntos educacionais do país, Cláudia Costin, diretora do Centro de Excelência e Inovação em Políticas Educacionais, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), deu destaque à educação do Maranhão na luta para identificar as deficiências de aprendizagem dos estudantes na volta às aulas.
“Será fundamental identificar com maior clareza os déficits de aprendizagem de cada aluno, para poder agir de forma mais “cirúrgica” e evitar que as desigualdades educacionais cresçam mais ainda. Vale a pena seguir, nesse sentido, o que fez o Maranhão, que já organizou uma avaliação para todos os alunos no retorno, cobrindo o Estado e seus municípios, para organizar melhor o processo de ensino-aprendizagem”, ressaltou.
Costin revelou ainda que “quando as escolas foram fechadas no Brasil, pouco sabíamos da pandemia, o que impediu de melhor nos organizarmos. Agora, com o que acompanhamos daquilo que se passa em países que viveram a crise antes de nós, é possível nos preparar de forma mais efetiva. A Covid-19 tem ceifado vidas, prejudicando a economia, mas não pode acabar com as chances de maior equidade social”, finalizou.
A luta diária para garantir aprendizagem para todos os estudantes se revela um grande desafio para o Governo do Estado, neste momento de crise. O Maranhão vem travando uma grande batalha, mas ainda assim demonstra que é possível construir conhecimento, mesmo diante de uma pandemia que tem obrigado muitas pessoas a ficarem em casa, mas sem perder o foco no aprendizado.
As estratégias utilizadas para observar o nível de aprendizagem dos estudantes, quando as aulas forem retomadas, demonstram o compromisso do Governo com a educação do Maranhão. O reconhecimento dessas ações, em que o aprendizado é o foco principal, dá a certeza de que o Governo do Estado está no caminho certo, na luta em defesa de uma educação gratuita e de qualidade para todos.