MARANHÃO – O secretário de Educação e pré-candidato ao governo do Maranhão, Felipe Camarão (PT) disse em entrevista ao Ponto Final, na Rádio Mirante AM, que a sua pré-candidatura está consolidada, mas somente será definida no ano que vem, tanto para a Cãmara dos deputados como ao governo do Maranhão.
“Hoje está consolidado no diretório estadual que é a instância do estado que cuida dessa candidatura. É claro que a candidatura ao governo passa pelo diretório nacional só que não é neste momento. A candidatura mesmo só será definida mesmo lá para março, abril do ano que vem (2022). Nós estamos falando da pré-candidatura que a instância partidária do diretório estadual tem legitimidade e competência para fazer, meu nome foi aprovado dentro do diretório estadual e nós estamos trabalhando. É um momento duplo”, afirmou.
Felipe Camarão disse que o PT vem buscando diálogo com os mais diversos partidos políticos e anunciou reuniões com PSB e PSOL.
“Primeiro. Eu não vou deixar de ser secretário. Enquanto Deus quiser e Flávio quiser também, eu continuarei com ele fazendo meu trabalho diuturnamente. Agora paralelamente, sem prejudicar meu desempenho, eu também já estou nessa jornada, nessa corrida, por exemplo, saindo daqui eu vou imediatamente para uma reunião entre o diretório estadual do PT e o diretório estadual do PSB para dialogar sobre o futuro, não significa que nós vamos formar uma aliança neste momento. Significa que o PT já está buscando diálogo com outros partidos como nós já estivemos com a rede em duas oportunidades, como nós hoje falaremos com o PSB e com o PSOL hoje à noite, como amanhã deveremos falar com o PCdoB, de modo que o PT já está procurando alianças com outros partidos deste campo mais progressista de esquerda para essa pré-candidatura”, disse Felipe Camarão.
Além de conversas com partidos, Felipe Camarão afirmou que está buscando o diálogo também com sindicatos, associações e as mais diversas categorias.
“Além disso eu estou percorrendo as bases sociais tanto do PT quanto dos movimentos sociais que não são partidários. Por exemplo, já tive reunião com o MST, com a FETAEMA, estou indo para colônia e sindicato dos pescadores, estou falando com o sindicato dos trabalhadores em educação e outros profissionais, outros servidores públicos para apresentar uma proposta para o Maranhão. Eu quero sair dessa dicotomia de fazer uma preparação de candidatura apenas com os políticos. É claro que eu vou procurar os políticos, prefeitos e prefeitas, deputados e deputadas como já estou procurando, mas quero mesmo que minha candidatura saia da base com as pessoas conhecendo Felipe Camarão, sabendo que eu sou professor de Universidade Federal, Procurador Federal de carreira, doutor em Direito que tem essa experiência apesar da pouca idade, 39 anos, 16 anos de gestão pública”, explicou.
Felipe Camarão lembrou que é uma pessoa de grupo e que vai aguardar o direcionamento e comando do governador Flávio Dino.
“Qual a prioridade. Número um, a educação, continuar esse legado que Flávio Dino tem deixado na educação. Prioridade um também, que eu nem vou chamar de dois, o combate à fome, à pobreza e a miséria com foco na agricultura familiar e construir com a população aquilo que eles acham que tem que ser melhorado no estado”. A minha intenção é além de ser escolhido governador do povo do Maranhão é ter o voto do governador Flávio Dino, eu quero que ele seja o meu eleitor. Essa é a minha intenção e o convencimento dele e de todo o nosso time de que o meu nome é o mais viável para essa pré-candidatura ao governo, seja por requisitos pessoais, critérios pessoais, atributos pessoais, seja por melhores propostas para o Maranhão, é claro além do meu partido. Eu tenho três requisitos para ser candidato efetivamente. Primeiro ter a aprovação popular, aparecer, pontuar bem nas pesquisas. O segundo critério é claro a definição de ser o candidato do governador Flávio Dino, nosso interesse é esse. E o principal critério é ter a aprovação do meu partido, do PT. Eu não sou candidato de mim mesmo”, finalizou Felipe Camarão.