MARANHÃO – Nos próximos dias, a rede pública de ensino do Maranhão será mobilizada para a aplicação das provas do Sistema Estadual de Avaliação do Maranhão (SEAMA), que foi criado no governo Flávio Dino, atendendo a uma antiga demanda da educação maranhense, que, por muito tempo, esteve entre as únicas do país que não possuía um sistema próprio de avaliação. Essa será a segunda edição de aplicação das provas do SEAMA e alcançará, diretamente, 325 mil estudantes, em 216 municípios. Mais um marco desta gestão.
Com essa avaliação, teremos subsídios necessários para que nossas escolas possam redirecionar seus projetos e ações pedagógicas, possibilitando maior eficácia de suas intervenções, sobretudo neste momento de retorno às aulas presenciais, após um período desafiante por que passamos, em formato de aulas remotas. É importante ressaltar que as provas do SEAMA terão foco em interpretação e resolução de problemas.
A Secretaria de Estado da Educação (Seduc), em parceria com as redes de ensino de 216 municípios, aplicará as provas de Língua Portuguesa e Matemática, do Sistema de Avaliação, a estudantes do 2º, 5º e 9º anos do Ensino Fundamental e da 3ª série do Ensino Médio, seguindo um cronograma específico para cada nível de ensino, cujo período será de 30 de agosto, próxima segunda-feira, a 2 de setembro (quinta-feira).
No universo de 325 mil estudantes, que farão as provas, 87,5 mil são da 3ª série do Ensino Médio das nossas escolas da rede estadual. O público está subdividido em: estudantes do 2º ano do Ensino Fundamental de 2.100 escolas; estudantes do 5º ano do Ensino Fundamental de 2.568 unidades de ensino; estudantes do 9º ano, matriculados em 2.246 escolas de Ensino Fundamental e estudantes de 737 escolas que ofertam a 3ª série do Ensino Médio.
Logo após a aplicação do SEAMA, no período de 3 a 9 de setembro, a Seduc realizará a avaliação de fluência de leitura, para 90.104 estudantes do 2º ano do Ensino Fundamental, em 5.956 escolas, localizadas nos 217 municípios maranhenses. Nessa avaliação, nosso foco será a habilidade e precisão com que os estudantes leitores decodificam o texto.
Portanto, ela acontecerá com a gravação de áudio das leituras realizadas pelos estudantes de palavras que constam no dicionário; leitura de palavras inventadas; e leitura de histórias (narrativas de domínio público). Com essa metodologia, pretendemos realizar um alinhamento de conhecimentos entre os profissionais da educação, que estarão envolvidos com a avaliação da fluência em leitura no Estado e municípios, além de subsidiar o trabalho pedagógico, a partir dos dados levantados.
Notadamente, esse processo de avaliação, que ocorrerá na rede pública maranhense, nos próximos dias, é determinante para o caminho de avanços e transformações, nessa avenida de Educação, que pavimentamos sob a liderança do governador Flávio Dino. Tal momento, que vivenciaremos, faz-nos evocar uma das reflexões que a professora e amiga Silvana Machado traz em seu livro “Avaliação da Aprendizagem. Entre Concepções e Práticas”, “A avaliação tem que ser reflexiva e articuladora com o objetivo de apontar novos rumos e encaminhamentos no processo ensino-aprendizagem” (BASTOS, Silvana. 2006, p. 91). Avante!