FIM DAS COLIGAÇÕES.

BRASÍLIA – O Senado rejeitou nesta quarta-feira (22) o retorno das coligações para as eleições do próximo ano. A volta dessas alianças era parte de Proposta de Emenda à Constituição (PEC) aprovada semanas antes na Câmara, mas foi barrada.

No Maranhão, a decisão do Senado tem efeitos decisivos no processo eleitoral de 2022. Quem mais perde com o impedimento das coligações é o senador Weverton Rocha, do PDT. O pedetista trabalhava nos bastidores em Brasília para a volta as coligações, pois assim, teria mais partidos em seu palanque.

Porém, agora, sem poder juntar os partidos, Weverton perderá o Cidadania, o DEM e o PSL. Esses três partidos não têm quadros suficientes para sozinhos disputar cadeiras na Assembleia Legislativa e Câmara Federal, por consequência, terão que migrar seus candidatos para uma única sigla.

O Cidadania é comandado por Eliziane Gama, e a senadora ciente da incapacidade de montar o partido se antecipou e decidiu filiar o marido – pré-candidato a deputado estadual – no PDT.

O DEM, do deputado federal Juscelino Filho, enfrentam o mesmo problema; assim como o PSL, sob o comando do também deputado federal Pedro Lucas Fernandes. Por questões de sobrevivência, eles terão que unir as forças ou filiar-se em outra agremiação partidária.

Com menos intensidade, outros dois aliados de Weverton também sentem o impacto da proibição das coligações. É o caso do PP e o Republicanos, dos deputados federais André Fufuca e Cleber Verde, respectivamente.

Esses dois partidos têm quadros suficientes para – sozinho – eleger um deputado federal cada, e agora, lutam a fim de atrair mais nomes para as legendas com intuito de alcançar a segunda vaga na Câmara Federal em 2022.