Prefeito de Igarapé Grande, João Vitor Xavier (PDT), é acusado de ter atirado e matado um policial militar.

MARANHÃO – A Polícia Civil do Maranhão requereu à Justiça, nesta terça-feira (8), a prisão do prefeito de Igarapé Grande, suspeito pela morte do soldado da Polícia Militar Geidson dos Santos.

SECRETÁRIO DE SEGURANÇA DR. MAURICIO.

A representação pela decretação da prisão preventiva do suspeito foi feita pela 14 Delegacia Regional de Pedreiras, que conduz as investigações do caso.

A informação sobre o pedido de prisão foi comunicada pelo secretário da Segurança Pública, Maurício Martins, reiterando que o crime não ficará impune.

“Reafirmamos o compromisso das forças de segurança com a apuração rigorosa dos fatos na busca pela verdade e justiça”, escreveu.

O soldado Geidson dos Santos foi morto a tiros durante uma vaquejada no município de Trizidela do Vale, no último domingo (6).

AFASTAMENTO

Ao que parece, a estratégia da defesa do prefeito de Igarapé Grande, João Vitor Xavier (PDT), já está encaminhada.

Para evitar que o gestor seja preso e não perca o mandato, a alternativa traçada seria o pedido de uma licença de seis meses do cargo de prefeito para tratamento psiquiátrico.

Como tem o apoio de praticamente todos os vereadores de Igarapé Grande, João Vitor Xavier ficaria 180 dias fora da prefeitura, deixando a vice-prefeita Maria Etelvina (PDT).

O prefeito de Igarapé Grande atirou e matou o policial militar Gleidson Thyago dos Santos, após a realização de uma vaquejada em Trizidela do Vale. A investigação vai sendo conduzida pela delegacia de Pedreiras, que estranhamente ainda não pediu a prisão do prefeito.

João Vitor chegou a se apresentar na delegacia de Presidente Dutra, onde prestou depoimento e foi liberado. O prefeito, mesmo tendo atirado nas costas do soldado Dos Santos, alegou “legítima defesa” e confessou que estava armado, mesmo sem ter autorização legal para isso.