Prefeito de São Luís, Eduardo Braide (Podemos), e a vice-prefeita da capital, professora Esmênia Miranda (PSD).

SÃO LUÍS/MA = Ainda é mistério a exoneração da vice-prefeita de São Luís, professora Esmênia Miranda (PSD). Onde o prefeito de São Luís, Eduardo Braide (Podemos), resolveu rifar a vice-prefeita da capital, do comando da Secretaria Municipal de Educação (Semed) nesta segunda-feira (03). Segundo ele, a saída da também policial militar da pasta, às vésperas do retorno das aulas presenciais na rede pública municipal, agora é definitiva, o que pode estar evidenciando aí um início de crise no comando do Palácio La Ravardière.

Para o lugar de Esmênia na Semed, Eduardo Braide nomeou Marco Moura que estava no comando da Escola de Governo e Gestão Municipal, a EGGEM.

Nos bastidores da Semed, corre que Esmênia atuava na pasta sem poderes. Não estaria conseguindo nomear as pessoas de sua confiança na Secretaria e seus pleitos seriam sempre rejeitados pelo prefeito Eduardo Braide. Esvaziada, a vice-prefeita terminou perdendo espaço e poder, o que culminou com a sua queda.

Durante a campanha, uma das bandeiras defendidas por Eduardo Braide era a de valorização da mulher ao justificar a escolha da vice. Outra, era a de que São Luís teria dois prefeitos com Esmênia tendo vez e voz. Pelo visto, não é o que está acontecendo .

“Pessoal, estou aqui com a Esmênia, que retorna hoje à vice-prefeitura, para me ajudar a cuidar ainda mais da nossa cidade”, disse Braide, em vídeo, sem explicar os verdadeiros motivos que o fizeram exonerar a vice-prefeita.

No mesmo vídeo, com semblante tímido, Esmênia diz que “foi plantada uma semente” na Educação e que “vai continuar trabalhando pela cidade, agora apenas como vice-prefeita”.