VITÓRIA DO MEARIM/MA – Segundo as informações repassada para imprensa local, a Justiça mandou prender o vereador Oziel Gomes e afastou dos cargos os 7 parlamentares. A decisão foi assinada na quarta-feira, (26), pelo juiz Haderson Rezende Ribeiro, a pedido do Ministério Público.
Os vereadores Hélio Wagner Rodrigues Silva, Oziel Gomes da Silva, Marcelo Silva Brito, Mauro Rogério Pires, José Mourão Martins e Benoa Marcos Rodrigues Pacheco foram presos no início do mês e liberados 10 dias depois. Em relação aos vereadores George Maciel da Paz e Raimundo Nonato Costa da Silva, foram cumpridos apenas mandados de busca e apreensão.
Eles são acusados de corrupção passiva e associação criminosa por terem pedido dinheiro ao marido da gestora, Almir Coelho, em troca do arquivamento da CPI que investigava a prefeita Dídima Coelho, que é sua esposa. Ao prestar declarações durante a investigação, Almir Coelho apresentou gravações das conversas que manteve com os vereadores com o objetivo de ajustar os valores a serem pagos.
Segundo a decisão, o juiz viu risco de, se continuarem nos cargos, continuarem praticando os crimes e se associarem contra a gestora. “A medida de afastamento se reforça ainda mais pelo número de vereadores envolvidos na denúncia de corrupção, perfazendo a maioria dos vereadores da Câmara Municipal de Vitória do Mearim, de modo que o denominado grupo dos 7 tem a possibilidade de ditar o rumo do Poder Legislativo do município por interesses próprios, desviando-se do interesse público ou fazendo este apenas quando lhes for conveniente”, comentou o magistrado.
Já sobre a prisão do vereador Oziel Gomes, o juiz entendeu que ‘o perigo está maior caracterizado em relação à ele por que uma vez que se tem áudios capturados do seu aparelho telefônico, onde se demonstra que estava realizando comércio ilegal de munição para “ciganos” que residem no município de Miranda do Norte’. “Nesse passo, quanto ao acusado Oziel Gomes da Silva o afastamento do cargo de vereador não é capaz de evitar que ele cometa outros delitos, uma vez que há fortes indícios que comercialize munição de arma de fogo, inclusive para pessoas no município de Miranda do Norte que são denominadas de ciganos”, completou.
O clima é de euforia por parte de aliados da prefeita Dídima Coelho e de grandes críticas ao Ministério Público. O argumento usado pelos críticos do MP é que as ações estão sendo feitas somente contra os parlamentares, enquanto a cidade vive um caos no comando do casal Almir e Dídima Coelho.
(FONTE: JAILSON MENDES)