MARANHÃO = Aulas pela televisão, rádio e internet, além de chips e material impresso para somar no aprendizado dos alunos e no trabalho de educadores. São ferramentas que integram pacote de ações do Governo do Estado, para garantir que estudantes e professores da rede pública estadual de ensino possam seguir com a rotina de atividades. Devido à pandemia da Covid-19, as aulas presenciais foram suspensas e, para não haver prejuízos, estão em curso as atividades remotas, na modalidade online.
Em funcionamento desde o início de março, a TV Educação-Caminho do Saber vem ampliando o acesso à aprendizagem com o vasto conteúdo educacional. O canal aberto se tornou mais uma importante ferramenta na transmissão do saber, considerando o cenário de pandemia. Na próxima semana, as aulas iniciam às 8h e terão ainda conteúdos mais técnicos, voltados a estudantes da rede Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA).
“O Governo do Estado tem implantado diversas estratégias para manter o vínculo do aluno com a escola, desde o início da pandemia. São esforços para que a educação não pare. A TV Educação vem com este propósito, de facilitar o acesso à aprendizagem dos estudantes e melhorar os índices educacionais, mesmo diante desta crise sanitária”, enfatiza o titular da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Felipe Camarão. A emissora alcança 16 municípios e pode ser acompanhada pelo canal 10.2.
O Governo disponibiliza ainda ao público estudantil conteúdos entre vídeos, apostilas e roteiros, podendo ser acessados nas plataformas Gonçalves Dias, para estudante do Ensino Médio (mais de 3.3 mil) e Portal do Estudante (mais de 2,5 mil) e no serviço Pré-Vestibular Gonçalves Dias, totalizando 740 conteúdos, sendo vídeos e apostilas. Além disso, são exibidos podcasts com aulas na Rádio Timbira, diariamente, das 16h às 17 horas.
Acesso à internet
A Seduc prossegue a entrega de 200 mil chips com pacotes de dados de internet, que servirá a estudantes e professores da rede. A medida integra o conjunto de ações estratégicas da gestão para reduzir os efeitos da pandemia, na educação, além de possibilitar o acesso às atividades escolares remotas. Um total de 19 Unidades Regionais de Educação (UREs) já receberam os chips.
Para ter acesso ao item, a gestão da escola precisa registrar o CPF do estudante ou professor e o número de série do chip no SIAEP, sistema da Seduc. O cadastro é feito na área administrativa/aluno ou professor, colocando os dados cadastrais dos estudantes. Caso esse processo não seja realizado, o chip pode ser bloqueado 20 dias após a entrega.
Este ano, o estudante ou professor que tiver interesse em receber o item pode ir à escola solicitar. A Unidade Regional deve acompanhar a distribuição dos chips nas escolas de sua jurisdição. Em caso de falta de chips ou não recebimento, a URE deve informar imediatamente à Supervisão de Espaços e Recursos Pedagógicos (Superp) da Seduc, pelo email: [email protected].