MARANHÃO = O governador Flávio Dino discutiu a implementação do Plano de Recuperação Verde (PRV), que visa investir em projetos de bioeconomia, ações para frear o desmatamento ilegal, ampliar oportunidades de geração de trabalho e renda e incentivar a regeneração ambiental de áreas degradadas na Amazônia brasileira.
O PRV é um projeto do Consórcio Amazônia Legal, que reúne os sete estados do Norte mais Maranhão e Mato Grosso, que também fazem parte do território amazônico. Como presidente do Consórcio, Flávio Dino recebeu as propostas de cada estado por meio do Grupo de Trabalho composto pelos secretários estaduais de Meio Ambiente.
“Nós estamos vendo a necessidade de fortalecimento da bioeconomia no mundo. Há uma demanda internacional sobre isso em razão das mudanças climáticas. O Brasil tem contribuições muito importante nestas áreas, e nós consideramos que o plano de recuperação verde é a forma de nós relacionarmos mais adequadamente as práticas que nós já temos nesses nove estados, com as novas demandas nacionais e internacionais”, argumentou o governador.
Os planos de cada estado serão agora sistematizados em um único documento, para ser apresentado a organismos nacionais e internacionais em busca de financiamento e cooperação. “Temos agora uma espécie de carteira de projetos que está sendo organizada para que nós possamos ter uma intervenção única da Amazônia brasileira, levando em conta as possibilidades de financiamento por parte do Fundo Biden, proposto pelo presidente Joe Biden, dos Estados Unidos, o Fórum Mundial de Bioeconomia e a COP 26, conferência do clima das Nações Unidas”, afirmou Flávio Dino.
Segundo o governador Flávio Dino, o objetivo do PRV é dar mais protagonismo para a Amazônia Legal, uma vez que ela é parte importante no processo de discussões sobre mudanças climáticas no mundo. “O objetivo é que o Plano de Recuperação Verde seja demonstração do nosso compromisso, com geração de emprego e renda, desenvolvimento sustentável e também freios ao desmatamento ilegal e apoio às ações de regeneração florestal na Amazônia brasileira”, disse.