MARANHÃO – A situação mais estranha destas eleições no Maranhão é o posicionamento dúbio da ex-prefeita do município de Satubinha, Dulce Maciel Pinto da Cunha, a “Dulcinha”, e do seu marido, o atual prefeito da cidade de Paulo Ramos, Adailson do Nascimento Lima.
Na sua cidade, ela apoia a candidatura de Weverton Rocha ao governo do Maranhão, porém, no município vizinho de Paulo Ramos, onde seu marido Adailson é prefeito e ela atual secretária municipal de Saúde, “Dulcinha” apoia o governador Carlos Brandão.
Já no caso prefeito de Paulo Ramos os apoios acontecem de forma inverso. Na sua cidade, ele apoia o projeto de reeleição de Brandão, e na cidade de Satubinha – onde sua esposa foi prefeita pelos últimos dois mandatos seguidos -, Adailson apoia Weverton Rocha.
Que loucura, né?!
No final das contas, nem Brandão e muito menos Weverton acreditam no casal, que ficam desacreditados perante a classe política.
Não seria mais fácil, coerente e correto o casal de políticos escolherem entre Brandão ou Weverton e unificar suas posições perante as duas cidades, até mesmo para não confundir o eleitor?!
– Tentando justificar o injustificável
No vídeo abaixo, gravado este final de semana, a ex-prefeito Dulcinha ao participar de um ato político na cidade de Paulo Ramos, tenta justificar sua posição política antagônicas nas duas cidades.
Ela diz que entre os pauloramense apoia todos os candidatos do marido, incluído Carlos Brandão, e no município o qual foi prefeita, a ex-gestora afirma que segue com Weverton Rocha.
“Eu tenho minha decisão e meus compromissos, então, eu gostaria de esclarecer para as pessoas que tentam me jogar contra meu marido com relação a isso. Aqui em Paulo Ramos eu sou Adailson Machado e ajudo o meu marido com todos os candidatos que ele tem. Não tem aqui nenhuma pessoa que passe pelo meu atendimento que diga que eu pedir voto para candidato contrário aos do prefeito. Então, eu quero que seja esclarecido isso aqui, na minha cidade eu tenho a minha decisão, meus motivos, e meus compromissos de votar nos candidatos que eu quero. Aqui é outra história.” discursou Dulcinha.
É loucura ou não é?
